segunda-feira, 30 de junho de 2008

Os Bateristas / Revelação - Renato Siqueira

Não queremos apenas apresentar os bateristas que já são conhecidos do grande público (ou pelo menos da comunidade baterística). Queremos também ressaltar o trabalho de novos bateristas que, com a divulgação de seu trabalho, poderão sim chegar ao nível dos grandes mestres.
A primeira revelação que queremos tarzer é o baterista Renato Siqueira. Gaúcho, mora em Porto Alegre e já tocou em diversas bandas (dos mais diversos estilos). Têm muitas horas de estúdio, o que lhe coloca como um dos mlehores bateristas de estúdio da região sul do país.
É endorser, entre outros, das baterias Odery e pratos Krest (duas empresas brasileiras).
Veja Renato em ação com sua banda de Metal Its All Red:

Sugestão de Sites relacionados 02

Ai vai mais alguns sites com ricas informações baterísticas:

BateristasPT.com

Comunidade de bateristas de Portugal semelhante à brasileira Batera.com.br

ebatuque

O maior portal sobre bateria eletrônica do país. Pra quem se interessa pelo mundo dos sons eletrônicos.

A Bateria - Parte 02: o Tom (ou ton-ton)

É um tambor utilizado para fazer arranjos diferenciados nas músicas (as famosas viradas). Seus tamanhos são os mais variados e a quantidade também. Alguns chegam a tocar com vários deles, enquanto outros o "rejeitam". O tamanho mais comum encontrado no mercado dos Tons (no kit padrão há dois deles) é o de 12 polegadas de diâmetro por 9 de profundidade é o de 13 por 10 polegadas. Também é comum hoje em dia o Tom de 13 polegadas ser substituído pelo de 10, que junto com o de 12 polegadas forma um conjunto mais harmonioso, segundo a maioria dos bateristas.

No Brasil o tom é diferente do surdo. Entretanto, nos EUA, o surdo é conhecido como Floor Tom (floor significa piso em inglês). O surdo nada mais é que um ton-ton com de diâmetro e profundidade maiores, com pês para ser apoiado direto no chão (e não nos holders como os outros tons) e em função do seu tamanho, tem um som mais grave. Alguns kits de bateria têm o surdo (ou surdos) suspensos também por holders, o que aumenta ainda mais a semelhança com os ton-tons.

Os Bateristas - Simon Phillips

Continuando nossa série sobre bateristas que influenciam e são referência no meio musical, vamos falar sobre o britânico Simon Phillips. Um dos mais versáteis bateristas hoje em dia, Simon já gravou com diversas bandas e cantores.
Nascido em 1957, destaca-se pela grande técnica que possui e pelo fato de tocar no hi-hat e no ride (prato de condução) com a mão esquerda, ao contrário da maioria dos outros bateristas. Essa forma de tocar (conhecida como Condução Aberta) exige uma coordenação motora mais apurada e um dominio do lado "fraco" do corpo (o esquerdo para os destros), mas possibilita uma qualidade sonora nos toques e viradas muito maior do que a habitual.
Veja um solo em estúdio do grande Simon:

A Bateria - Parte 02: a caixa

A caixa é considerada pelos próprios bateristas o principal tambor do kit de bateria. Cada baterista define sua "identidade" rítmica e sonora através do som e da execução de sua caixa.
É tão importante que, em kits mais tops, é normalmente a peça mais cara. É um tambor comum com uma peça chamada esteira, que produz o som característico. Esta esteira é acionada através de um sistema conhecido como automático. Assim como o bumbo, podem existir caixas de diversos tamanhos, mas a mais comum atualmente é a de 14 polegadas de diâmetro por 5,5 polegadas de profundidade.

Alguns bateristas utilizam mais de uma caixa em seu kit, para assim poder usá-las em diferentes momentos de suas músicas.

Empresas - Zildjian

Conseguir que uma empresa cresça e conquiste mercado é difícil em qualquer área de atuação. Ainda mais no ramo de intrumentos musicais, que têm público mais restrito.
Apesar disso, existem centenas de empresas que através de muito esforço estão trazendo para nós bateristas produtos de altíssima qualidade. Muitos dos produtos dessas empresas são sonhos de consumo de qualquer baterista. Não conheço nenhum que se recusaria a ser endorse de alguma delas (só se já fosse de outra). Nossa primeira grande empresa é também possivelmente a mais antiga: Zildjian Cymbals.

No século dezessete o alquimista Avedis procurava descobrir como criar ouro a partir de mistura de metais. Em seus testes, criou um a liga metálica formada de estanho, cobre e prata, que tinha características sonoras incríveis. Então Avedis começou a forjar pratos musicais e em pouco tempo, com seus pratos conhecidos como os melhores da região, recebeu o apelido de Zildjian (que em armênio significa "forjador de pratos"). Seus conhecimentos foram sendo repassados de pai para filho, até os dias de hoje.

A Zildjian se destaca pela qualidade de seus pratos, a vasta gama de opções e a quantidade de artistas renomados (brasilieros e estrangeiros) que utilizam seus produtos (grande estratégia de marketing).

Sugestão de Sites relacionados

Sabemos que jamais conseguiremos trazer todas as informações relacionadas ao mundo da bateria. Por isso aí vai uma lista de links legais para aqueles que querem se informar mais sobre o instrumento:

Drummerworld

Site americano com biografias de muitos bateristas. Excelente para quem quer conhecer a carreira do seu ídolo (e entenda inglês...)

Batera.com.br

Site brasileiro com muita informação à respeito. Destaque para o fórum, que têm milhares de membros registrados e é uma ótima fonte de informação.

Fórum da Pearl

Fórum on-line da marca mais conhecida no mundo baterístico. Muita, mas muita informação sobre bateria (principalmente os produtos da marca). Em inglês.

Em breve postaremos mais sugestões de sites.

Os Bateristas - Neil Peart

Assim como baterias e suas partes, também vamos comentar alguns bateristas que são essenciais para o verdadeiro conhecedor desta arte.
Como em todo ramo profissional, alguns se destacam entre os demais, marcando época, criando estilos e influenciando milhares de "seguidores". Nosso primeiro ídolo será Neil Peart, baterista da banda de Rock Progressivo canadense Rush.
Foi um dos primeiros bateristas à ser o principal músico de uma banda, pois seu virtuosismo se destacava numa banda de músicos fenomenais. Veja um trecho de um solo do mestre:



Curiosidade: Nas eleições de melhor baterista do ano realizadas pela revista especializada Modern Drummer, Neil Peart não pode ser mais eleito. (após ser premiado 8 vezes)

A Bateria - Parte 01: o bumbo

Vamos começar uma série de posts mostrando como é formado um kit de bateria, dos mais simples aos mais complexos. Pra começar, vamos aos tambores.
É impossível falar sobre bateria sem se pensar na palavra tambor. É um dos instrumentos musicais mais antigos da humanidade, sendo utilizado nos rituais religiosos e nas batalhas.
No caso da bateria, os tambores têm nome específico e cada um exerce uma função dentro do "drum-kit" para a formação dos ritmos. Vamos conhecer agora o primeiro deles, o bumbo.

Bumbo

É o coração da bateria, usado como base para qualquer ritmo a ser tocado. Normalmente é o tambor mais grave (há exceções que veremos adiante) do set. É tocado através de um pedal que aciona um batedor, que por sua vez percute a pele. Alguns bateristas usam dois bumbos (outros até mais) para poder tocar um maior número de notas ou mesmo para obter diversos sons de bumbo no mesmo kit de bateria. O tamanho mais comum nos kits de bateria é o de 22 polegadas de diâmetro por 16 de profundidade. Mas há bateristas que tocam com bumbos de 14 polegadas (eu já fui um deles) e outros que tocam com bumbos de 32 polegadas!



Bem-vindo!

Olá. Através deste novo espaço na web pretendo discutir assuntos relacionados ao mundo dos tambores. Não vamos falar apenas de bateristas ou de baterias, mas ampliar nossas discussões, porque sabemos que nosso mundo não se limita a isso. A história dos tambores, sua fabricação, madeiras, ferragens, técnicas de construção dos instrumentos e afins serão apresentadas.
Nosso objetivo é transformar essa página num glossário de informações para aqueles que se interessam em entrar pra essa vida "barulhenta", pros avançados no assunto ou mesmo pra que apenas gosta de informação.